Brinca distante
Menina pequena,
Teu sorriso fascinante
Já a ninguém lembra.
Vai, pequena, cheia d’encanto
E corre ténue, brinca e canta
Um inocente e floreio canto
Sem qu’um som saia da tua garganta.
Brada em vão menina absorta,
Porqu’é que ninguém te vê?
Bate em vão, porta-a-porta
Nenhuma abre e tu não sabes porque…
Não se apercebeu que s’alterou
Que já não é a mesma…
Todos são estranhos, tudo mudou
E tudo lhe parece fantasma…
Ineficazes “olás” a petiz proclama
Mas ninguém a vê ou acena,
Ela educada não reclama
E segue só, até á próxima viela.
Chama em vão menina absorta,
Porque mais ninguém te vê…
Bate em vão, porta-a-porta
Nenhuma abre e tu não sabes porque…
De paz sereno e cinzento
Jaz (há muito) no seu leito final,
Tão apodrecido quanto quieto,
Seu outrora delicado corpo jovial.
Perambula translúcida
Perant’esta multidão,
Não mais é vivida
Em nenhum coração.
Clama em vão menina morta,
Já mais ninguém te vê.
Bate em vão, porta-a-porta
Nenhuma abre e tu não sabes porque…
6 comentários:
Sim sabem, mas não quer dizer que sejam verdadeiros :P Brincadeira.
Não sou grande fan de T. des Vampires...Somente de duas ou três musicas.
Galás é poderosa!
Mas de qualquer modo continuo a não apreciar de todo :)
Não me recordo...muito sinceramente. Talvez no de outro/a conterrâneo/a (?)
Nao conhecia este ainda...Inspirador como sempre. L*
ih! arigato gozaimasu!***
atachi no ai, your poetry represents the groans that my hands cry. yes, because I play with them, I would like to love with them, I clean my tears with them...
we are constantly being exposed...so, there will be no problem if I give you my number... so that you can contact me, if you want...
916932353
by the way, my natural name is Ana.
sayonara, Lviz-sama!
bom este poema!
Bem-hajas Davi!
Enviar um comentário