Esmoreço.
Esmoreço ao tentar-te.
Esmoreço caído num chão frio de raiva outrora carrasca.
Esmoreço retraindo todo o proveito que não mais há em mim.
E quando penso sentir-te na frágil luz que terrificamente me cega,
Desapareço…
Pela raiva frio, declinado neste chão rumino
Aquel’outro proveito meu, porque Não te pertenço.
Esmoreço. Enfraqueço…Penso ver-te e…
Esqueço.
Ondulado sob o meu molde vomito-te
Forma vã e indiscreta, não mais é minha nem pretensa.
Tormenta desencarecida d’um som repetitivo.
Desencantadamente vazio,
Desafortunadamente pretendido…
Esmorecido.
1 comentário:
Gosto deste "(desabafo à inspiração)"
Para variar n'é? **D
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