
Entre mijo carmim e semblantes antropomórficos
E o apenas vosso nojento odor, oh deformados!,
Afugentais destas ruas os conscienciosos,
Pois as suas feridas não acastanharam
E o pus que lhes entupia os vasos sanguíneos
Já não corre mais, nesse comum coração.
As chuvas aladas que caíram tardias,
Encontram-se agora comodamente sentadas.
Já não lavam ou limpam luzidias,
Os dejectos humanos e suas auto-aclamadas
Civilizadas porcarias.
2 comentários:
Espero que esteja tudo bem contigo Tó Luís, continua com a criação artística, é a única que sobrevive ao tormento. Deixo aqui o endereço do meu blogue caso queiras passar por lá. Despejo lá alguns textos, uns mais sarcásticos do que outros, sem grande brilhantismo mas, é o que por "cá" se arranja.
Até à próxima, um abraço.
Luís Trindade
http://paisdosporcos.blogspot.com/
Belo poema.
Abraço.
P. S. Podes adicionar.
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